Prostatectomia radical: consiste na remoção completa da próstata e é realizada em casos de tratamento de câncer. A técnica mais moderna para realização deste procedimento é por meio da tecnologia robótica, que proporciona melhor visualização do feixe neurovascular, o que acarreta em uma recuperação mais rápida, menos dolorida e com melhores resultados funcionais – preservação da ereção e da continência urinária após a cirurgia. 

Ressecção endoscópica da próstata (RTU de próstata): a ressecção parcial da próstata é realizada por via endoscópica em pacientes com crescimento benigno da próstata, que pode levar à obstrução da saída de urina da bexiga, nos casos em que a próstata tenha até 80-100g.

HoLep: a enucleação da próstata com laser, por via endoscópica, também é realizada para tratar o crescimento benigno da próstata, mas para casos acima de 80-100g.

Prostatectomia transvesical: é a enucleação da próstata por via aberta ou por via robótica, indicada para os pacientes com aumento prostático benigno acima de 150-200g.

Uro-Lift: técnica minimamente invasiva, por meio da qual são colocados grampos para desobstrução da próstata e alívio dos sintomas urinários. É indicada em pacientes que possuem próstata menor que 80g.

Rezum: Procedimento minimamente invasivo para tratamento de próstata aumentada com utilização de vapor de água para diminuição do volume prostático e melhora dos sintomas urinários.

Cistectomia radical: é a remoção completa da bexiga em casos de câncer com comprometimento da camada muscular. Pode ser realizada por via aberta ou robótica, sendo que a segunda opção proporciona uma melhor visualização das estruturas, com menor sangramento e, consequentemente, recuperação mais rápida.

Cistectomia parcial: consiste na remoção parcial da bexiga por via laparoscópica ou robótica, em casos de endometriose, tumores benignos ou alguns tipos de tumores malignos menos agressivos.

Ressecção endoscópica de bexiga (RTU de bexiga): é utilizada para a remoção endoscópica de tumores superficiais de bexiga ou para realização de biópsia de áreas suspeitas.

Aplicação de toxina botulínica (Botox) intravesical: realizada por via endoscópica em pacientes que possuem sintomas irritativos da bexiga (bexiga hiperativa) e que não respondem aos tratamentos conservadores, baseados em medicação e fisioterapia.

Ampliação vesical: realizada por via robótica ou aberta em pacientes com disfunções graves da bexiga – com redução de sua capacidade e elasticidade. Neste procedimento, é utilizado um segmento de intestino para aumentar a capacidade da bexiga.

Neuromodulação sacral: implante de eletrodo que funciona como um “marca-passo”, emitindo sinais elétricos para impedir que haja contrações involuntárias da bexiga. Também pode ser utilizada para tratamento de pacientes com baixa contratilidade da bexiga sem causas definidas.

Remoção de cálculos no rim ou no ureter: procedimento realizado por via endoscópica, com a introdução de um aparelho pela uretra que sobe pelo ureter até a localização do cálculo e faz a fragmentação com laser e a retirada dos fragmentos com um dispositivo (basket ou dormia). Em casos de cálculos renais de maior volume (acima de 2-3cm), o tipo de cirurgia indicado é a nefrolitotripsia percutânea, com a realização de uma punção no rim para identificação, fragmentação e retirada dos cálculos.

Nefrectomia: é a remoção parcial ou total do rim por via laparoscópica ou robótica, em casos de tumores renais ou em casos de exclusão renal.

Pieloplastia: é a reconstrução da junção do rim com o ureter (junção uretero-piélica) por via laparoscópica ou robótica, em pacientes que possuem estreitamento (estenose) dessa região.

Reimplante ou reconstrução ureteral robótica: realizado por via robótica em pacientes que possuem estreitamento no ureter ou que necessitam da remoção de um segmento do ureter em decorrência de endometriose ou tumor.

Implante de sling uretral: consiste na colocação de um sling (fita de material sintético) abaixo da uretra para correção de incontinência urinária. Habitualmente realizado em mulheres, este procedimento também pode ser indicado para homens com incontinência urinária leve após remoção da próstata.

Colocação de esfíncter urinário artificial: um implante de um sistema composto por um cuff (fita que envolve a uretra), um reservatório e um pump (botão para ativar o sistema) para correção de incontinências urinárias mais severas, que podem ocorrer após radioterapia ou cirurgias para retirada completa da próstata.

Uretroplastia: esta é uma cirurgia realizada por via perineal (região abaixo da bolsa escrotal) para correção de estreitamentos da uretra. Em casos mais complexos e para promover resultados mais duradouros, pode ser utilizado enxerto de mucosa oral.

Postectomias: cirurgia para remoção do prepúcio (excesso de pele recobrindo a glande), que pode ser realizada em casos de fimose (estreitamento da pele, impossibilitando a exposição da glande) ou de balanopostites de repetição (infecções fúngicas na região).

Correção de Doença de Peyronie e Curvatura Peniana Congênita: este procedimento de correção pode ser realizado com plicatura ou com utilização de enxerto, em casos de curvaturas mais complexas.

Implante de prótese peniana: para pacientes com disfunção erétil (impotência) severa, que não respondem aos tratamentos por medicações via oral e intracavernosas, é indicado o implante de próteses penianas nos corpos cavernosos. As próteses podem ser maleáveis ou infláveis, a depender da preferência do paciente e do caso em questão.

Vasectomia: cirurgia para esterilização voluntária, que pode ser realizada em ambiente ambulatorial, em homens acima de 25 anos ou com dois ou mais filhos. Consiste em uma pequena incisão na bolsa escrotal. 

Reversão de vasectomia: cirurgia realizada com auxílio de microscópio para reconstrução dos ductos deferentes, que são os canais ligados durante a vasectomia. Realizada em pacientes vasectomizados que desejam tentar ter mais filhos.

Correção de varicocele microcirúrgica: Realizada em pacientes que possuem varicocele (varizes das veias testiculares) associado a alguma deficiência na produção de espermatozoides. 

Orquiectomia: é a retirada do testículo, através de uma incisão na região inguinal, realizada em casos de câncer testicular.

Orquidopexia: fixação dos testículos na bolsa escrotal, que pode ser realizada em pacientes que sofreram torção testicular ou que possuem uma condição chamada de criptorquidia, que é a ausência do testículo da bolsa escrotal.

Adrenalectomia robótica: a retirada da glândula supra-renal (ou adrenal) por via robótica é o tratamento de escolha em pacientes que possuem nódulos suspeitos de câncer na glândula ou que possuem nódulos de supra-renal funcionantes (produtores de hormônios – cortisol, aldosterona ou de catecolaminas).